Nível de inadimplência atinge o menor índice desde janeiro 2010
Em agosto deste ano, o percentual era 21,3% e, em setembro do ano passado, de 24,3%. O total de famílias sem condições de pagar as contas ou dívidas atrasadas foi de 7,1% de setembro, o mesmo registrado em agosto.
Segundo a economista Marianne Hanson, da CNC, uma das explicações para a queda da inadimplência é a redução, em relação ao ano passado, do número de famílias que contraíram dívidas com o cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos e prestações de carro e seguros.
“As famílias reduziram seu endividamento tanto pela oferta, que está mais seletiva, quanto por uma cautela maior dessas famílias, que passaram por esse período de alto endividamento. E há também a questão da renda que continua crescendo, com um mercado de trabalho aquecido”, disse Hanson.
O nível de inadimplência caiu entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, de 23,7% em agosto para 21% em setembro. O percentual de inadimplentes nas famílias com renda superior a dez salários mínimos subiu de 10,9% para 11,4%.