Central de Cadastro da Educação Infantil atende em torno de trinta pais por dia em Osório
Atualmente, em torno de 750 crianças esperam por uma vaga na Educação Infantil e como houve mudanças na forma de cadastramento, os pais, em especial as mães querem saber sobre o andamento e a colocação de seus filhos que poderão ser encaminhados para uma das 12 Escolas de Educação Infantil no município, a qualquer momento.
Segundo a responsável pela Central de Vagas, Suzete Gross, está sendo ajustada a lista de espera das crianças, devido à falta de informação em alguns cadastros.
A boa notícia para os pais que esperam por uma vaga é de que num primeiro momento serão chamadas em torno de 220 crianças. Até o final de março, outras crianças serão colocadas nas Escolas de Educação Infantil. No decorrer do ano, com a inauguração nova sede da Escola Criança Feliz, demais crianças que estão na lista de espera serão chamadas de forma gradativa e conforme a ordem do cadastramento.
A balconista Gislaine da Silva Pereira dos Santos, que mora no entroncamento de Osório com Santo Antônio da Patrulha, foi uma das mães que cadastrou seu filho, o bebê João Vitor de apenas dois meses de idade. – A minha expectativa é de que consigamos a vaga para ele. Eu trabalho no centro da cidade é a vaga numa ‘Escolinha’ é muito importante para nós.
Suzete lembra que há um grande empenho por parte da Secretaria de Educação em colocar as crianças nas Escolas mais próximas da sua residência para facilitar a vida de todos.
Na tarde de quarta-feira, um dos pais felizes, foi Edevaldo Souza, residente no bairro Sulbrasileiro, que recebeu a notícia sobre a disponibilidade de uma vaga no Bercário I, da Escola de Educação Infantil Albatroz, para o seu filho Lucas Guimel, de seis meses de idade.
A faixa etária a qual pertence de Lucas, consegue vaga com mais facilidade em relação às crianças com idade próximo aos dois anos, onde a demanda é muito grande. Ele estava na 44ª quarta posição no cadastramento geral e como o chamamento está sendo feito com base na data de inscrição por antiguidade, e serão chamadas 50 crianças para o Bercário I, o bebê foi um dos contemplados.
– Estou muito feliz, a minha esposa, mãe do Lucas, Joelma Beatriz que é costureira de uma fábrica na cidade, ficará ainda mais feliz, quando souber dessa notícia – ela faltou alguns dias no trabalho para ficar cuidando do nosso filho e hoje está trabalhando. Esse é um momento de muita alegria e felicidade, estávamos esperando ansiosos por essa vaga. Como temos que trabalhar, para vivermos dignamente, fica difícil, não temos com quem deixar ele em casa. A vaga veio em boa hora – concluiu o pai.
Edevaldo que é montador de uma fábrica de móveis é muito otimista e acredita que sempre tudo vai dar certo. Ele contou que durante as férias escolares a filha de 14 anos cuidava do Lucas, mas agora como iniciou o ano letivo e ela cursará informática em turno oposto aos das aulas, é preciso ir para a ‘Escolinha’.
Para o secretário de Educação, Dilson Maciel da Silva esse trabalho todo significa “administrar corretamente as coisas”.