Fifa nunca cogitou parar Copa por causa de protestos, diz Blatter
“A Fifa nunca teve dúvidas, com relação a este torneio, que ele pudesse ser paralisado ou mesmo que tivéssemos pensado em um plano B. Porque é uma questão de confiança no governo, mas também na população do Brasil, que gosta de futebol. Tenho certeza que a próxima Copa do Mundo será um sucesso. Eu acredito especialmente na organização da segurança”, disse o presidente da Fifa.
Um protesto organizado por meio das redes sociais está marcado para domingo (30), dia da final da Copa das Confederações. A passeata sairá da zona norte da cidade em direção ao Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, onde as seleções do Brasil e da Espanha decidem o título do torneio. O jogo está previsto para começar às 19h.
O ministro do Esporte ressaltou acreditar que as manifestações poderão ser feitas de forma pacífica. “Nós todos esperamos que as manifestações sejam pacíficas, embora isso nem sempre aconteça. Não creio que as manifestações tenham como objetivo impedir ou tumultuar os jogos. Às vezes marcam em um dia de jogo para dar mais protagonismo e visibilidade às reivindicações, mas não com objetivo de impedir a realização dos eventos”, disse Rebelo.
Também participaram da coletiva o presidente do Comitê Organizador da Copa das Confederações da, Jaques Anouma, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o executivo-chefe do Comitê Organizador Local, Ricardo Trade. Foi marcada outra entrevista à imprensa para a próxima segunda-feira (1º), no Hotel Copacabana Palace, quando será feita uma avaliação final da competição.