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Estados Unidos avaliam proposta russa

Peritos norte-americanos em armamentos estarão presentes ao encontro de amanhã (12), em Genebra, na Suíça, em que o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, vão discutir a situação na Síria.

O enviado especial da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas (ONU), Lakhdar Brahimi, também participará das discussões entre Kerry e Lavrov, sobre o plano russo de submeter ao controle internacional o arsenal de armas químicas sírias. As conversas poderão se prolongar até sábado (14).

A Rússia transmitiu hoje aos Estados Unidos as propostas destinadas a encontrar uma solução diplomática para a crise desencadeada no último dia 21, após um ataque químico na Síria. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jennifer Psaki, até o momento, Moscou apenas transmitiu “ideias”, e não um “enorme dossiê”. Ainda há “pontos a trabalhar”, disse ela. Jennifer explicou que o objetivo do encontro entre Kerry e Lavrov, e também das reuniões entre os peritos, é examinar detalhadamente as ideias sugeridas pelos russos e “avaliar se correspondem” às exigências norte-americanas sobre a neutralização do arsenal químico sírio.

Na noite passada, o presidente americano, Barack Obama, deixou em suspenso a possibilidade de intervir militarmente na Síria, após o presidente sírio, Bashar Al Assad, aceitar o plano russo, decidindo dar uma oportunidade à diplomacia. Em discurso na Casa Branca, Obama pediu ao Congresso para adiar a votação do projeto que autoriza a intervenção na Síria, enquanto o governo estuda a iniciativa russa.

Obama informou que se manterá m contato com o presidente Vladimir Putin, mas ressaltou que é prematuro dizer se a proposta russa será bem-sucedida. “Qualquer acordo tem de verificar se o regime de Assad mantém seus compromissos”, advertiu o presidente americano. Ele reconheceu, porém, que a iniciativa “tem potencial para eliminar a ameaça das armas químicas [pela Síria] sem o uso da força, particularmente porque a Rússia é um dos aliados mais fortes de Assad”.

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