Confiança do empresário industrial cai para nível mais baixo desde 2009
Com o resultado deste mês, o indicador está no mesmo nível de janeiro de 2009, auge da crise financeira internacional. De acordo com a CNI, a desconfiança só não é menor do que a registrada em janeiro de 1999, quando o país enfrentava a crise cambial provocada pela desvalorização do real. Naquele mês, o índice chegou a 46,5 pontos.
Pelo terceiro mês seguido, o índice de confiança ficou abaixo de 50 pontos. De acordo com a CNI, índices abaixo desse valor indicam desconfiança em relação aos rumos da economia. O pessimismo é maior na indústria da construção, que registrou 46,7 pontos. A indústria de transformação ficou com 48,5 pontos.
Apenas a indústria extrativa registrou otimismo, com 50,6 pontos. Embora próximo da linha divisória, o indicador subiu 1,8 ponto em relação a maio. Por regiões, o índice ficou abaixo de 50 pontos entre os empresários do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste. No Norte e no Nordeste, ficou acima desse valor.
Segundo a CNI, foram ouvidas 2.636 empresas de todo o país entre os últimos dias 2 e 11. Do total, 992 são de pequeno porte, 1.001 são médias, e 643 são de grande porte.