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Policial

Comércio de Osório fecha as portas em protesto à falta de segurança

O comércio de Osório irá fechar as portas por duas horas nesta quinta-feira (27), em protesto à falta de segurança. Esta mobilização é organizada pelo CEO-Centro Empresarial de Osório (Acio, CDL e Sindilojas), que tem como objetivo demonstrar a insatisfação da comunidade aos órgãos estaduais e federais responsáveis pela segurança pública, de que não estão conseguindo cumprir com esta importante obrigação do Estado.

Segundo Joel Dadda, presidente do CEO, “é preciso chamar a atenção dos nossos legisladores e de todos os órgãos responsáveis pela segurança. Sabemos das deficiências da polícia, mas temos que fazer alguma coisa, pois não temos mais segurança para abrir nossas empresas, para trabalhar e para chegar em casa. Já não bastam tramelas, cadeados, cercas elétricas, alarmes, fechaduras, grades, cacos de vidro sobre muros, monitoramento 24 horas, rezas e promessas. Vamos além , obrigando-nos a contratar seguranças particulares”, completou Joel.

A manifestação “Osório Contra a Insegurança” terá início às 14 horas na Praça da Catedral, de onde partirá em passeata pelo centro da cidade e seguirá em direção a BR 101, que será fechada por alguns minutos. Os empresários diretores do CEO estão todos engajados neste ato, e segundo eles, reuniões já foram feitas várias: com Ministério Público, Juízes, Polícia Civil e Polícia Militar e não se obteve resultados, porque se o Estado não der o aporte necessário, estes órgãos irão continuar deficientes. Pois, para atender a nossa demanda de 6 mil ocorrências/ano, seriam necessários 60 policiais civis e seis viaturas, mas a cidade conta com 17 homens e 2 viaturas, e o efetivo da brigada hoje, é menor do que há 25 anos, em 1982.

Durante a mobilização também será feito um trabalho em prol da Polícia Civil e da Brigada Militar, com a distribuição de material divulgando o Disque-Denúncia, da Polícia Civil, que facilita muito o trabalho da polícia e é seguro para quem denuncia já que não necessita identificar-se. Já para a BM, o CEO passará a dar suporte ao programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD)

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