Colunistas

A Casa Espírita – 8 / 10 – Divulgação da Doutrina Espírita

 “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura.”

Jesus (Marcos, 16:15)

(…) o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação.”

Emmanuel (Estude e Viva, cap. 40, FEB)

Divulgar é a ação de tornar públicos e comunicar conceitos, fatos e conhecimentos, bem como compartilhar ideias, sentimentos e atitudes.

A finalidade desta tarefa é realizar o trabalho de divulgação da Doutrina por meio de todos os veículos de comunicação social compatíveis com os princípios ético-doutrinários.

São múltiplas as possibilidades de desenvolver a divulgação, sempre se observando a fidelidade doutrinária:

 

  • Realização de eventos como palestras, conferências ou seminários públicos, acompanhadas ou não de apresentações artísticas;

  • Publicação e distribuição de mensagens, folhetos, jornais, revistas e livros espíritas;

  • Elaboração e distribuição de boletim informativo das atividades do Centro Espírita;

  • Edição de jornal ou revista de circulação interna ou externa;

  • Venda de livros, jornais e revistas espíritas;

  • Organização de Biblioteca;

  • Utilização de coluna espírita em periódicos não espíritas;

  • Utilização de recursos de multimídia;

  • Produção e difusão de programas de rádio e televisão.

  • Utilização da internet;

              Na reprodução total ou parcial de obras devem ser observadas a sua autoria bem como a prévia necessidade de cessão de direitos.

             As publicações devem priorizar a escrita simples e objetiva, aliando fidelidade doutrinária e clareza da forma, a fim de que possa atingir a todos os interessados.

            A informação chega hoje às sociedades humanas de inúmeras formas, e dependendo do seu grau de evolução, características culturais e faixa etária, umas serão mais eficientes que outras.

Por isso a divulgação da Doutrina deve procurar utilizar os meios que estiver ao seu alcance, de forma construtiva, ética e fiel aos princípios doutrinários, inserindo tanto os trabalhadores, estudantes e simpatizantes, nos mais diversos contextos dessa divulgação.

Não esqueçamos também que um poderoso método de divulgação da doutrina é a atitude dos seus seguidores. A postura do espírita no meio social deve ser coerente com o que pratica na Casa Espírita, e isto por si só já é método de divulgação, pois estabelece o vínculo entre o discurso e a prática espírita.

O Espírita deve, a todo o momento que se fizer necessário, sem usar de proselitismo, testemunhar sua fé, adquirida através do estudo e da autocrítica, em contribuições à sociedade, de forma individual ou coletiva, visando o bem pelo bem.

Muitas pessoas ainda não usufruem dos benefícios do conhecimento Espírita pelo simples fato de ainda não terem tido acesso às informações adequadas ou de forma adequada.

O conhecimento espírita, por si só, já provoca mudanças naquele que se deixa banhar por sua luz, não exigindo requintes de escrita ou oratória a todo o momento para penetrar nos corações.

A mensagem propagada com amor, autenticidade e convicção, é como flecha certeira no alvo que abre caminho para uma vida melhor.

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