A história revisitada
Nossos grandes autores, intelectuais famosos, nem sempre são geniais. Cometem besteiras em troca de dinheiro, adotam ideologias da moda que se revelam loucuras e escrevem coisas que depois se arrependem.
Machado de Assis era censor do Império. Contrário ao teatro francês romântico, feito para divertir as madames dos bulevares franceses, Machado pregava que o teatro tinha uma missão nacional, e que por isso os palcos precisavam de histórias mais realistas. Sua fama como crítico feroz lhe rendeu o cargo hoje em dia odiado: agente da censura.
Gregório de Matos, além de dedo-duro, se tornou uma grife que provavelmente escondeu diversos artistas. É o mesmo fenômeno que aconteceu com Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, cuja produção artística surpreende pela quantidade, a exemplo da dupla Erasmo/Roberto Carlos e suas(?) centenas(?) de composições.
Santos Dumont, filho de um dos maiores cafeicultores do mundo, amigo de magnatas e princesas, grande “picareta” e gay, era uma estrela dos cafés e dos bulevares de Paris durante a Belle Époque.
Em 1905, enquanto os irmãos Weight preparavam o avião Flyer para a venda, Santos Dumont passava as tardes soltando pipa e atirando com arco e flecha.
Noventa e cinco por cento da população masculina do Paraguai foi dizimada por uma guerra que NÃO teve seu início devido ao imperialismo brasileiro e sua ânsia em dominar a América do Sul, e SIM porque havia naquele país um presidente vaidoso, cruel, louco e equivocado.
Delírios deste colunista para deixar o talentoso Professor Jorginho Fernandes de cabelos em pé?
Não! Apenas lembrando a personagem de um programa humorístico da TV ante o “politicamente correto”:
– Há controvérsias!