Vida & Saúde

Agência Nacional de Vigilância Sanitária fecha cerco às farmácias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende fechar o cerco às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição vendido sob prescrição médica impressa nas tarjas vermelhas.

O alerta, divulgado informalmente ontem, sinaliza a existência de contraindicações e risco de efeitos colaterais graves.

Segundo o assessor de relações institucionais do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS), Éverton Borges, a população costuma ir primeiro à farmácia para resolver seus problemas de saúde, motivada pela grande dificuldade de acesso aos serviços médicos.

Dessa forma, a falta de prescrição médica é frequente na venda de medicamentos de tarja vermelha, os quais deveriam ser vendidos somente com a apresentação de receita médica. Como não existe a obrigatoriedade de retenção da receita, para esse tipo de medicamento, as farmácias realizam esta venda, impedindo ou dificultando o controle e intervenção do profissional farmacêutico.

Para corrigir o problema, será necessário um sistema informatizado, com as prescrições médicas numeradas e monitorado pela Vigilância Sanitária, vinculadas a cada medicamento fornecido.

Enquanto isso não acontece, necessitamos que os farmacêuticos ampliem seu espaço de atuação, interfiram e corrijam esta irregularidade sanitária, que a população busque maior segurança solicitando o atendimento do farmacêutico em cada farmácia ou drogaria e que o poder público disponibilize equipes de Vigilância Sanitária em número adequado para efetivar a fiscalização permanente, explica Borges.

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