Colunistas

Alguma coisa estranha…

O jornal A Folha do Litoral, de Capão da Canoa – aliando-se à importante campanha de preservação do meio ambiente – instituiu o I Concurso Litorâneo de Redação, destinado aos alunos do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries das Escolas Públicas Municipais de Arroio do Sal, Capão da Canoa, Imbé e Xangri-Lá, cujo tema foi exatamente “Preservação do Meio Ambiente”. Porém, havia uma estranheza no ar…

Fomos convidados, as professoras de português e literatura, Ana Rute Paz e Ana Beatriz Fioravante, e o colunista, para integrarmos a Comissão Avaliadora. Ao tomarmos conhecimento do regulamento, destacou-se, sobremaneira, a clareza e objetividade dos requisitos. No entanto, havia uma estranheza no ar…

O mérito desse evento – em que Corsan e Banrisul compareceram como apoiadores – não poderia centrar-se tão somente na premiação – bicicletas aos finalistas e computadores para suas respectivas escolas, e um laptop ao primeiro classificado – mas na importância em chamar a atenção dos adolescentes ao que lhes reservará a natureza se não nos apressarmos em tomar drásticas medidas de conter a destruição de nosso planeta. Entretanto, havia uma estranheza no ar.

Foram convidadas, através de suas Secretarias de Educação, as Escolas Públicas dos municípios citados. Cada uma, por sua vez, selecionaria o melhor texto que, aí sim, seria analisado pela Comissão Avaliadora. Todos, sem exceção, foram trabalhos dignos de premiação. Contudo, havia uma estranheza no ar…

De Arroio do Sal, restaram duas finalistas, representando a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Raimundo Fernandes de Oliveira; Imbé se fez representar pelas Escolas Rui Barbosa, Tiradentes, Estado de Santa Catarina, Manoel Mendes e Olavo Bilac; Xangri-Lá marcou presença com alunos finalistas das Escolas Manoel Prestes, Petronilha Maria Alves dos Santos, Nayde Emerim Pereira e Major João Antônio Marques; e Capão da Canoa………… Bem, conforme planilha recebida pela Comissão Avaliadora: “município não participante (redação enviada sem a respectiva ficha de inscrição)”.

Era essa, então, a estranheza que pairava no ar. Por quê?…

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