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Artesanato complementa renda familiar no Litoral Gaúcho

A artesã Erotilde Martins, conhecida como Tidi, está participando da Feira Itinerante de Artesanato em Arroio do Sal, com mais cinco artesãos. Tidi é acostumada a participar destes eventos nas cidades do Litoral Norte. “Já estive em tantas que até perdi a conta”, relata. As feiras das quais a artesã participa acontecem nas praias do Litoral Norte e Sul gaúcho, e são promovidas pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), vinculada à Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS), integrando o Projeto Verão Legal 2010, iniciativa do governo do Estado.

Conforme a artesã, a venda de seus trabalhos serve de complemento da renda da familiar. No inverno, ela participa de feiras e de eventos comemorativos das prefeituras no interior do Estado. A artesã, que trabalha com papel machê, filtro de café, fibra de bananeira e fuxico, nesta temporada já comercializou cerca de 25 peças. Como as feiras são Itinerantes, Tidi também já expôs em Torres.

Além de ser uma opção de lazer para os veranistas, as Feiras geram trabalho e renda, e stimulando o empreendedorismo e a promoção da atividade artesanal. Neste mês de fevereiro, estão funcionando diariamente nas praias de Torres, Arroio do Sal, Capão da Canoa, Atlântida do Sul, Imbé, Tramandaí, Pinhal e Quintão, no horário das 18h às 23h30, até o final do veraneio. No Litoral Sul, a praia do Cassino, em Rio Grande, está com oito barracas com 30 artesãos comercializando artesanato feito em madeira, tecidos e cerâmica, entre outros.

No Estado, a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social ( FGTAS), vinculada a Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS), coordena a política de atendimento ao artesão, através do Programa Gaúcho Artesanato. São cadastrados cerca de 70 mil artesãos, os quais estão habilitados para emissão de nota fiscal, contribuição para a previdência social e recebimento de descontos de ICMS, por possuírem a Carteira do Artesão.

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