Aumentam substâncias radioativas em Fukushima
Em janeiro, o volume de material radioativo emitido pela central foi de cerca de 70 milhões de becqueréis (unidade de medida de radiação) por hora, contra os 60 milhões horários registrados em dezembro.
Logo depois do incidente na central, causado pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março, o nível da radioatividade medido no local atingia os 800 bilhões de becqueréis por hora.
Citando um relatório da Tokyo Electric Power (TepCo), a NHK, emissora estatal de televisão, indica que o aumento da radiação em janeiro pode ser atribuído ao maior movimento na central, com a remoção de materiais e equipamentos nos quais se acumularam substâncias contaminadas perto de alguns reatores.
Técnicos têm trabalhado este mês em torno do reator 2, zona que está altamente contaminada. Na semana passada, instalaram um endoscópio industrial que permitiu examinar o interior dessa unidade.
Além disso, o pessoal da Tepco colocou em curso operações de desmantelamento e transferência de material contaminado próximo ao reator 3.
Ano passado, um terremoto seguido por tsunami no Japão afetou os reatores da Usina de Fukushima, no Nordeste do país, causando explosões e vazamentos radioativos. Desde então, a área em volta da usina passou a ser monitorada.