O veraneio no litoral do Rio Grande do Sul traz consigo um alerta preocupante: o número de banhistas que procuraram atendimento devido a queimaduras provocadas por águas-vivas aumentou de forma significativa.
Desde o início da Operação Verão Total até a última terça-feira (26), foram registrados 2.402 casos de pessoas buscando assistência nas guaritas devido às queimaduras causadas por esses animais.
Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 288 casos, a diferença é alarmante, representando um aumento de 734% nas ocorrências.
A temperatura da água mais elevada este ano tem facilitado a reprodução das águas-vivas, explicando o aumento significativo.
O verão traz consigo um aumento na incidência da luz solar no oceano, colaborando para a reprodução desses animais.
O aumento do fitoplâncton e zooplâncton, essenciais na cadeia alimentar, está contribuindo para o período reprodutivo das águas-vivas na região.
As queimaduras causadas pelas águas-vivas ocorrem quando seus tentáculos entram em contato com a pele, liberando microcápsulas venenosas que causam dor, queimação e marcas na pele. Apesar do desconforto, fora a queimadura e dor, não representam um perigo maior para os humanos.
Para aliviar a dor, é recomendado o uso de vinagre, disponível nas guaritas da Operação Verão. No entanto, não se deve lavar o ferimento com água corrente, pois isso pode aumentar o risco de penetração dos arpões venenosos.
Além disso, é aconselhável evitar tocar nas águas-vivas encalhadas na praia, pois mesmo mortas, em alguns casos, o veneno pode permanecer ativo.
Medidas de precaução foram destacadas para evitar o contato com as águas-vivas, como observar a presença delas na areia e na beira da praia, afastar-se e evitar contato direto. Em caso de acidente, lavar com água do mar e, posteriormente, utilizar vinagre para aliviar a dor.
Com o aumento das ocorrências, é importante que os banhistas estejam atentos e tomem medidas preventivas para desfrutar do verão sem correr riscos desnecessários.
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