BB confirma negociações com Banco da Patagônia
Segundo Bendine, também há negociações com outras instituições financeiras da América Latina e de “outros mercados”. O banco argentino tem cerca de 170 agências, com concentração em Buenos Aires, e 75% das contas são de convênios de pagamentos de salários e benefícios.
“Não há uma conversa mais organizada. É uma conversa de prospecção negocial”, afirmou Bendine.
Segundo ele, o banco adotou uma estratégia de internacionalização. A ideia é atender brasileiros e empresas brasileiras no exterior. Ele destacou que o crescimento de volume e de diversificação do comércio exterior brasileiro requer a presença do banco fora do país.
De acordo com Bendine, há 184 empresas brasileiras clientes no Brasil que atuam no exterior. O banco quer ter presença maior com atividade completa para atender pessoas jurídicas e físicas, com concessão de empréstimos e moeda local.
No Brasil, Bendine acrescentou que ainda está em negociação com o Governo do Distrito Federal (GDF) para comprar o Banco de Brasília (BRB). Segundo ele, ainda não há acordo quanto a preço. “É uma agenda [de negociação] que já foi e voltou. Ainda não há uma convergência de número”.
Para Bendine, a crise política no GDF não afetará os entendimentos, uma vez que a “negociação se dá com a Secretaria da Fazenda” e não diretamente com o governador, José Roberto Arruda. Bendine argumentou que o BRB está perdendo valor a medida que o tempo passa porque “o maior ativo do BRB é a folha de pagamentos do GDF” e a partir de janeiro de 2012, os servidores públicos poderão optar livremente em qual banco receberão seus pagamentos.