BM orienta cidadãos para não serem vítimas de extorsão
O 2º BPAT da Brigada Militar tem recebido notícias de que cidadãos da região têm sofrido extorsão via telefone. Este delito, muito conhecido no país como “seqüestro telefônico”, tem como característica o fato dos criminosos informarem que mantém como refém um parente da vítima, passando então a exigir um resgate.
No entanto, a informação passada pelo supostos seqüestradores não passam de uma mentira. Eles se aproveitam de dados constantes em cheques, blogs, listas telefônicas, somados a outros fornecidos pela própria vítima em momento que se encontra fragilizada, para executar o golpe.
Muitas vezes os criminosos simulam que são policiais ou bombeiros e afirmam que um parente da vítima se envolveu num acidente. Com isso, pedem para a vítima confirmar seus dados e, após, revelam que na verdade se trata de um seqüestro de alguém da família.
Neste momento, também é comum que a pessoa supostamente seqüestrada receba ligações falsas de operadoras de telefonia solicitando que a mesma não atenda o celular ou o desligue em razão de uma suposta manutenção na rede telefônica. Isto tudo, para que a vítima de extorsão não tenha como entrar em contato com seus familiares e apurar a veracidade do fato.
Desse modo, para se evitar cair no golpe do seqüestro telefônico seguem abaixo algumas dicas fornecidas pela Brigada Militar:
• Não tente resolver um seqüestro sozinho, mesmo que desconfie que seja falso, procure contatar seu familiar e a polícia;
• Atenção para ligações de supostos funcionários de operadoras de telefonia fixa ou móvel, principalmente se pedirem ao usuário para digitar determinados códigos no aparelho. Na dúvida, desligue e contate a operadora;
• Instrua as crianças, diaristas e empregada doméstica para não passar informações de casa a estranhos;
• Não coloque o telefone residencial no verso de cheques;
• Nunca fornecer dados pessoais próprios ou de familiares por telefone, independentemente do propósito alegado. Desconfiar principalmente se o interlocutor anunciar o sorteio de algum prêmio.
• Em caso de alguém telefonar para comunicar o seqüestro de algum parente, nunca confirmar o nome ou qualquer outro dado da suposta vítima, evitar prolongar a conversa e desligar o aparelho.
• Tentar confirmar a veracidade da notícia ligando para o eventual seqüestrado, mas sem se desesperar se o telefone dele estiver desligado ou ninguém atender. Avisar a polícia sempre.
• É possível que a suposta vítima, simultaneamente, esteja sendo vítima do mesmo golpe e, por ordem dos seqüestradores, desligou o telefone ou não o atende durante determinado tempo.
• Redobrar cautela com as chamadas identificada como sendo “restritas” ou “privadas”, bem como com aquelas com DDD de outros estados.