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Brasil pode expandir produção de etanol

Mesmo com a dificuldade do governo em manter o preço do álcool estável, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o Brasil tem condições de expandir a fabricação e o consumo do etanol não apenas para abastecer o mercado interno como também para suprir a demanda de outros países.

Ao participar da inauguração do Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), em Campinas (SP), Dilma lembrou que no ano passado o consumo de etanol, pela primeira vez, superou o consumo de gasolina. Isso, segundo ela, foi reflexo dos investimentos do governo em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

“Temos grande facilidade para expandir o consumo de etanol não só no Brasil como no resto do mundo. Os governos dos Estados Unidos, da Europa, China, Japão e Índia devem definir a participação do etanol na sua matriz em busca de reduzir as emissões de gases poluentes”, afirmou a ministra.

Há pouco mais de duas semanas, o governo decidiu reduzir de 25% para 20% o percentual de etanol na mistura da gasolina vendida no país para evitar desabastecimento do produto e forçar a queda nos preços.

Dilma acrescentou que os investimentos não podem diminuir e o novo centro tecnológico deve ampliar as possibilidade brasileiras na produção de etanol não só da cana-de-açúcar (primeira geração) como também originado do resíduos sólidos (segunda geração). “Não iremos retroceder em hipótese nenhuma. Os investimentos que estamos fazendo dão a certeza de que, nessa área, seremos um país vencedor.”

A ministra reforçou ainda que o Brasil pode ampliar a área de produção de cana-de-açúcar sem desmatar a Amazônia ou o Pantanal. “Ao contrário do que muito dizem, que ocupamos a Amazônia e o Pantanal, ocupamos apenas 0,5% do território para prodição cana e etanol', afirmou Dilma.

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