Vida & Saúde

Brasileiro avalia a própria saúde como boa ou muito boa, mostra estudo

A maioria dos brasileiros (77,3%) está “bem” ou “muito bem” de saúde, como constatou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (31). Apenas 3,8% responderam que a saúde está “ruim” ou muito ruim” para 3,8%.

Realizada com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), com dados de 2008, a pesquisa também mostra que 18,9% da população avaliam seu estado como “regular”. Embora positiva, a avaliação tem caído nos últimos anos. Em 1998, 79,1% julgavam a saúde no melhor patamar e, em 2003, o índice era de 78,6%.

As pessoas que se avaliam mais saudáveis – estado de saúde “bom” ou “muito bom” – estão nas regiões Sudeste (80,1%), Sul (77,5%) e Centro Oeste (77,8%). Dos moradores dessas localidades, 80,1%, 77,5% e 77,8%, O Nordeste registrou o menor percentual de pessoas satisfeitas (73,4%) e o maior (4,6%) dentre as que consideram seu estado “ruim” ou “muito ruim”.

A pesquisa do IBGE também comparou a percepção de homens e mulheres sobre a própria saúde. Os homens se disseram mais saudáveis: 79,5% responderam que seu estado é “bom” ou “muito bom”. Entre as mulheres, o percentual de “bom” ou “muito bom” é de 75,2%.

A ligeira diferença na avaliação pode estar relacionada com a presença de doenças crônicas. Dos entrevistados, 31,3% ou 59,5 milhões de pessoas tinham pelo menos um problema. Entre as mulheres, 35,2% declararam ser portadoras de doenças crônicas, contra 27,2% dos homens.

As doenças crônicas mais frequentes são hipertensão (14% do total), dor na coluna ou nas costas (13,5%) e reumatismo (5,7%). O diabetes afeta 3,6% dos brasileiros.

A pesquisa também mostra que a idade influencia na percepção do bem-estar. À medida que os anos passam, cai o percentual de pessoas que se consideram bem de saúde. Até os 19 anos, o indicador chega a 90%. Entre aqueles com mais de 50 anos, o índice é de 60%, caindo para 42,4%, entre os que têm 60 anos ou mais.

A situação socioeconômica, como renda e local de moradia, também conta. Habitantes de áreas rurais apresentam indicadores menores de autoavaliação, enquanto nas classes com maior  rendimento a autoavaliação é melhor.

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