Caça colombiano some em área de guerrilha
Nessa quarta-feira (11), o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi à cidade de Toribío, em Cauca, para dar uma resposta à onda de violência. Ele fez reunião simbólica com seu conselho de ministros para discutir soluções para o problema da violência envolvendo as Farc na região.
Mais cedo, na tarde de quarta-feira, um suposto guerrilheiro das Farc teria comunicado à imprensa local que a guerrilha teria derrubado a aeronave. De acordo com o comunicado, o piloto e o copiloto teriam morrido na queda do avião. As Farc chegaram a informar onde estariam os corpos dos oficiais, perto do município de Jambaló (Sudoeste do país), a 542 quilômetros de Bogotá.
O Exército tenta encontrar a aeronave, por meio de operações aérea e terrestre. Oficiais do exército negaram que as Farc tenham abatido o caça.
A tripulação do avião fazia parte do Comando Militar de Transporte Aéreo 3, com sede em Cali. Eles foram até a área para apoiar a operação militar durante a visita do presidente Santos. O Super Tucano é ideal para atacar tropas de infantaria e por isso é usado em operações de contrainsurgência.
O município de Jambaló, onde o avião teria caído, fica a cerca de uma hora de Toribío, que enfrenta uma crise por causa da presença da guerrilha e do Exército. A população local e os indígenas querem que os atores do conflito saiam da região. O presidente Santos, no entanto, disse que não é possível desmilitarizar a área.
Além do incidente com o Super Tucano da Força Aérea, os jornais colombianos mostram hoje um possível sequestro de dois pilotos de uma empresa que opera na região de Cauca. A aeronave civil teria feito um pouso de emergência em outra cidade próxima, Argelia. Também não há notícias da tripulação desse avião.