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Cade aprova fusão entre Itaú e Unibanco

Um ano e nove meses depois da fusão entre os bancos Itaú e Unibanco, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje (18) o negócio. Por unanimidade, os seis conselheiros e o presidente do órgão deram aval à união dos bancos, sem restrições.

O relator do caso, conselheiro Fernando Furlan, recomendou a aprovação da fusão com base nos pareceres da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e do Banco Central. No entendimento do órgão, a fusão não representa ameaça à livre concorrência no setor.

A fusão estava sob a análise do Cade havia oito meses, depois de passar pela Seae, pela SDE e pelo Banco Central. O relator constatou que, em alguns mercados, a unificação das operações trouxe concentração superior a 20%. Ele, no entanto, alegou ser pouco provável o exercício de abusos de mercado por parte das duas instituições.

Segundo Furlan, a competição entre os bancos brasileiros é grande. Além disso, a atuação dos bancos públicos ajudará a manter a concorrência apesar da fusão.

Anunciada em novembro de 2008, a fusão entre o Itaú e o Unibanco criou, na época, a maior instituição privada do país, com ativos de R$ 651 bilhões e 57 milhões de clientes até o fim do primeiro semestre de 2009. Em agosto de 2009, o Banco do Brasil recuperou a liderança entre os bancos brasileiros, depois de comprar o Banco Votorantim e a Nossa Caixa, banco do governo estadual de São Paulo.

Um dos efeitos da fusão é o compartilhamento da rede de caixas eletrônicos e as tarifas de serviços prioritários, que foram unificadas pelo menor valor, segundo informações dos dois bancos.

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