As regras do penhor mudaram na Caixa Econômica Federal. Uma das alterações foi o aumento do percentual máximo de empréstimo sobre o bem avaliado, que passou de 80% para 85%. O valor mínimo continua sendo de 10% da avaliação do bem.
Segundo a Caixa, também aumentou o valor da Unidade Pignoratícia (UP), índice-padrão usado para fixar o valor de um grama de ouro. Desde a última quarta-feira (25), o índice passou de R$ 28 para R$ 33. Com isso, quem penhorar uma jóia que pese dez gramas de ouro receberá R$ 330, R$ 50 a mais do que o valor anterior (R$ 280). A alteração é válida também na renovação de contratos.
Os prazos de contratação variam de um a 180 dias, à escolha do cliente. O limite mínimo é de R$ 50 e o máximo, de R$ 50 mil. A taxa de juros é de 2,25% ao mês. No caso do micropenhor, destinado a quem não tem saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 3 mil, a taxa é de 1,7% ao mês. Nessa modalidade, o empréstimo é limitado a mil reais.
Os interessados em obter empréstimos devem apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do bem que servirá de base para a operação – jóias em metais nobres, com ou sem pedras preciosas, relógios de alta joalheria e canetas de elevada qualidade e valor.
No ano passado, as agências da Caixa que operam as linhas de penhor emprestaram R$ 4,9 bilhões, em um total de 8,5 milhões de operações. Para este ano, a expectativa é ultrapassar a marca de R$ 5,5 bilhões. Até o dia 25 de fevereiro, o banco realizou 1,3 milhões de contratos de empréstimo de penhor, que totalizam R$ 780 milhões. Atualmente, 453 agências da Caixa oferecem a modalidade, mas esse número deverá cegar a 473 em 2009.
