Caso Miguel: Delegado diz que menino era privado de comida, água e fazia suas necessidades nas próprias roupas - Litoralmania ®
Caso Miguel: Delegado relata frieza da mãe e chama madrasta de "monstro"
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Caso Miguel: Delegado diz que menino era privado de comida, água e fazia suas necessidades nas próprias roupas

O julgamento do assassinato de Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, começou na manhã desta quinta-feira (4) no Fórum de Tramandaí.

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O primeiro depoimento foi do delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Ractz, que chocou a todos com suas declarações.

Ractz afirmou que a mãe de Miguel, Yasmin Vaz dos Santos, não demonstrava interesse em encontrar o filho após o desaparecimento. “Eu chorei durante o interrogatório.

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Ela admitiu que mantinha a criança trancada em um armário”, relatou o delegado, que classificou o comportamento de Yasmin como “frio”.

Em relação à madrasta, Bruna Nathiele Porto da Rosa, Ractz foi ainda mais incisivo: “Eu não tenho respeito por ela. Ela não é uma pessoa, ela é um monstro”, declarou.

O delegado detalhou que Miguel era trancado no armário com um cabo de vassoura e frequentemente sofria agressões. “Ele era privado de comida e água, e fazia suas necessidades ali mesmo, nas próprias roupas”, disse Ractz.

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Caso Miguel: Delegado diz que menino era privado de comida, água e fazia suas necessidades nas próprias roupas

Para o delegado, Miguel já estava condenado à morte há muito tempo. “Ele foi rejeitado pelo pai e pelas ‘mães’. Na foto que circulou, ele estava muito pior do que aparentava”, afirmou.

O julgamento ainda está em andamento e a expectativa é que a sentença seja definida nos próximos dias.

Outros pontos importantes:

  • Ractz revelou que Yasmin e Bruna pesquisaram na internet como eliminar digitais no mar antes de comunicarem o desaparecimento de Miguel.
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  • O delegado também destacou que a vida da mãe e da madrasta seguia normalmente enquanto Miguel era mantido em cárcere privado.
  • A foto de Miguel que se tornou pública foi editada para amenizar seu estado real, que era de extrema fragilidade.

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