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Chevrolet investe em reposicionamento

Diante de um mercado interno em patamar de vendas de 3 milhões de unidades e com, pelo menos, três produtos novos para ser lançado nos próximos anos — Captiva, em agosto deste ano, Viva (substituto do Corsa), em 2009, e a nova S10, que chegará provavelmente em 2010 — a General Motors encara um novo desafio: reposicionar a marca Chevrolet para atrair o público mais jovem.

Entre as estratégias para reposicionamento está a campanha do Prisma, que começa nesta semana e será focada nos usuários de internet.

“O Prisma é por conceito o primeiro carro adquirido como recompensa pessoal, é um passo depois do popular. Ou seja, é um jump. Então, decidimos fazer essa campanha pela internet justamente para atrair os consumidores novos, da geração ‘web nature’, que estão na faixa dos 25 anos”, explica o diretor de marketing da Chevrolet, Samuel Russel. A campanha conta com game virtual, blog, vídeos de ofertas de concessionários, entre outras ferramentas de interatividade na web.

Segundo Russel, a idéia é quebrar o conceito conservador associado à marca. “Se a gente estagnar a cada 10 anos, 15 anos, e não viver o momento, as pessoas vão continuar falando em Opala e Monza. Esses modelos, para um jovem, são vistos como algo ultrapassado. Precisamos reconhecer os diversos públicos que existem, por isso temos buscado campanhas diferenciadas”, afirma o diretor de marketing.

Russel explica que de 1998 até 2005 o trabalho com as marcas ficou restrito por causa da crise enfrentada pelo setor na época. “Faltou investimento em produtos, a lucratividade da indústria havia caído”, ressalta, ao explicar o conservadorismo publicitário.

A última investida da marca Chevrolet em conceitos contemporâneos foi o lançamento do Vectra GT — que já conta com design mais arrojada em relação a outros modelos da Chevrolet. A campanha causou polêmica “entre os conservadores”, segundo Samuel Russel, por mostrar um casal de mulheres. “Temos que reconhecer as mudanças”, diz.

De acordo com o diretor, as próximas campanhas seguirão a mesma linha “avançada”. “Queremos atingir vários públicos”, destaca.

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