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Chuva preta atinge o RS

Durante a passagem de uma frente fria, o fenômeno conhecido como chuva preta voltou a atingir o Rio Grande do Sul entre os dias 4 e 5 de setembro, conforme previsto pela MetSul Meteorologia.

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A fuligem das queimadas da Amazônia e da Bolívia misturou-se à precipitação, contaminando a chuva com partículas de carbono.

Para demonstrar o fenômeno, a equipe da MetSul realizou um experimento simples: “Colocamos uma tigela de vidro limpa sobre um muro antes do início da instabilidade em Porto Alegre.

No dia seguinte, recolhemos a tigela e encontramos fuligem preta na água da chuva, resultado da queima de biomassa nas queimadas”, explicou a empresa.

Feira dos Retalhos

Após a chuva, o ingresso de ar seco e frio de alta pressão reduziu a nebulosidade, afastando temporariamente a fumaça do Rio Grande do Sul. No entanto, nesta sexta-feira (6), a fumaça voltou a cobrir grande parte do Brasil, com maior concentração no Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

A MetSul alerta que, apesar da breve melhora na qualidade do ar, a fumaça das queimadas retornará ao Sul neste fim de semana, afetando novamente o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Chuva preta atinge o RS

O Que é Chuva Preta?

A chuva preta ocorre quando partículas de fuligem—resultado da combustão incompleta de materiais como madeira e combustíveis fósseis—se misturam com a umidade atmosférica, precipitando sob a forma de chuva contaminada.

Esse fenômeno pode afetar solos, corpos d’água e vegetação, além de causar degradação de superfícies urbanas como prédios e veículos.

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