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CMN aumenta limite de aplicação de fundos de pensão em ações do mercado financeiro

Responsáveis por um patrimônio de R$ 450 bilhões, os fundos de pensão poderão aplicar até R$ 90 bilhões a mais em ações, decidiu o Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com o secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Ricardo Pena, o objetivo da mudança é adequar os limites de aplicação ao atual cenário econômico de juros em queda, inflação controlada e novas oportunidades de investimentos.

Até agora, os fundos de pensão só estavam autorizados a aplicar 50% do patrimônio em renda variável, modalidade que inclui as ações. O CMN aprovou a ampliação do limite para 70%. Apesar de atualmente os fundos de pensão só aplicarem 30% do patrimônio em renda variável, o secretário justificou que foi preciso aumentar o limite para garantir os rendimentos necessários para cobrir o pagamento de aposentadorias e pensões no futuro.

Segundo Pena, a redução dos juros torna o investimento em renda fixa, como títulos públicos, menos rentáveis. Dessa forma, os fundos terão de diversificar as aplicações.  Para tentar reduzir o risco de quebra de fundos por causa de aplicações ruins, o CMN endureceu a regulamentação dos administradores das entidades de previdência complementar. Os responsáveis pelos fundos de pensão terão de ser certificados até 31 de dezembro de 2010 por associações e entidades do mercado financeiro e de previdência.

Além de elevar o limite para aplicação em renda variável, o CMN autorizou que os fundos de pensão invistam em novas modalidades. Agora, as entidades de previdência complementar poderão aplicar em ativos financeiros ligados ao agronegócio, ao crédito e ao meio ambiente. Uma das novidades é a aplicação de recursos em certificados de redução de emissão de carbono.

Em relação à aplicação em ações, o CMN deu prioridade para as empresas com melhor governança corporativa – companhias com administração mais transparente e que favorecem os acionistas minoritários. O limite de aplicação no sistema Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou de 50% para 70%. Para as empresas do nível dois, o teto aumentou de 50% para 60%.

Análise Técnica

A análise técnica é o estudo da dinâmica do mercado através dos sinais que o próprio mercado emite. O analista técnico acredita que todos os fatores que podem influenciar no preço de um determinado produto são descontados pelo mercado no processo contínuo de negociação que determina esse preço.

O analista técnico diz que, mesmo que alguém tenha conhecimento de todos os fatores fundamentais que afetam o preço de uma mercadoria, tais como clima, greves, decisões políticas, fatores de demanda, ele ainda assim não terá todos os dados necessários para compreender a formação dos preços, porque não são esses dados em si que os afetam, mas sim a maneira pela quais os participantes do mercado reagem a ele.

O principal tipo de gráfico usado pelos investidores é o gráfico de candles (velas), pois nele este incorporado um preço de abertura, um preço de fechamento, a máxima e a mínima cotação do dia. Sendo assim, através de um gráfico de candles mesmo sem acompanhar o mercado, o investidor pode saber como foi o desempenho de determinada ação no pregão desejado.

Como funcionam os Candles:

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