Como mais uma onda de calor na Argentina vai impactar no RS

IMBÉ, RS, BRASIL, 25-02-2017, 18h02'34": Gaúchos desfrutam do mar azul, limpo e tranquilo durante o Carnaval 2017, na praia de Mariluz, no litoral norte, próximo da guarita 124 de salva-vidas. (Foto: Gustavo Roth / Fundação Piratini - TVE e FM Cultura)

Um novo período de temperatura muito elevada vai atingir a Argentina. Meteorologistas do Serviço Meteorológico Nacional advertem que o novo período muito quente nesta semana poderá configurar a nona onda de calor seguida no país desde a primavera.

Os sucessivos eventos de calor fazem que os argentinos enfrentem temperatura acima da média histórica no país por meses seguidos.

De acordo com o SMN, a nova onda de calor vai afetar nesta semana mais a Patagônia, a região pampeana, o Centro do país e o Oeste (Cuyo) com máximas muito elevadas e que vão superar os 35ºC por vários dias seguidos em diversas províncias.

E como este novo episódio quente vai repercutir no Rio Grande do Sul? A MetSul responde.

Como não poderia deixar de ser, a massa de ar quente que atua na Argentina vai acabar influenciando a temperatura no estado gaúcho e esta semana será mais quente que a última.

O Oeste gaúcho é a região que deve ter as maiores máximas por conta desta massa de ar quente com marcas à tarde acima de 35ºC em diversos dias nesta semana, esperando-se registros tão altos quanto 37ºC a 38ºC em algumas cidades, como Uruguaiana e Quaraí.

Ontem, as máximas oficiais foram de 37,7ºC em Uruguaiana e 37,4ºC em Quaraí.

Mais a Leste do estado, onde está Porto Alegre e Litoral, a temperatura estará mais alta no decorrer da semana, entretanto não se projeta calor mais extremo.

Muitas áreas do estado devem escapar do calor mais intenso, apesar das tardes quentes.

No geral, a região deve ter máximas de 31ºC a 33ºC nesta semana e em alguns dias.

O ar mais quente com a umidade presente na atmosfera favorecerá pancadas isoladas de chuva mais frequentes nos próximos dias, mas, atenção, são precipitações localizadas e muitíssimo mal distribuídas.

O entendimento da MetSul Meteorologia é que o pior do verão já é passado.

Haverá ainda dias de calor intenso a muito intenso, mas extremos numerosos de temperatura máxima, como vistos em janeiro e na primeira metade de fevereiro, tendem a ficar muito menos frequentes a partir de agora no território gaúcho.

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