Comunidade elogia e apoia a coleta seletiva em Torres
Na audiência foi colocado em votação o regramento da coleta através de legislação, ou seja, tornando lei a obrigatoriedade da segregação do lixo na origem (em casa) e estabelecendo punições ao descumprimento. Os participantes aprovaram por unanimidade. Também foi aprovada a ampliação da área piloto de coleta, estendendo para a Praia Grande, Beira-Rio e Bairro Getúlio Vargas. Todas as terças e sextas-feiras pela manhã o caminhão da coleta percorre a área piloto recolhendo o material reciclável.
Em função do horário, a proposta de adoção de lixeiras públicas e o concurso da escolha do mascote e o seu nome não foram para votação. Esses assuntos serão discutidos com as entidades parceiras do Programa. Segundo a gerente de Licenciamento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Dóra Laidens, apenas 10% das ações do Programa foram implantadas. “A coleta seletiva veio para ficar e será implantada gradativamente nos próximos três anos”, explicou.
O vice-prefeito Valmir Daixt Alexandre (Pardal), representando também o prefeito João Alberto, destacou que a implantação da coleta seletiva é a reafirmação da preocupação da Administração com a preservação do meio ambiente. “Estamos preocupados com o futuro do nosso município e dos nossos filhos. Além disso, temos belezas naturais como atrativos turísticos, portanto, somos uma cidade ambiental e a preservação é muito importante”, ressaltou Pardal.
O secretário do Meio Ambiente José Vargas Peres, apresentou os resultados do primeiro mês, onde foram arrecadados 11.490 kg de material reciclável, em 12 coletas, sendo 6.230 kg de papel (54%), 1.610 kg de plástico (14%), 1.200 kg de metal (10%), 640 kg de vidro e 830 kg de outros materiais. Ele lembrou que o sucesso do programa caberá ao povo de Torres e solicitou a adesão de todos. Vários vereadores, secretários municipais, professoras estaduais e municipais e representantes de entidades, além da comunidade em geral, estiveram presentes.