Copa e Olimpíadas deixarão legado econômico e esportivo
Ao comparar os legados das competições no Reino Unido e no Brasil, Fernandes disse que uma grande diferença é que, enquanto um foi o berço da Revolução Industrial no mundo, o outro é um país em desenvolvimento. Segundo ele, sediar esses eventos é uma oportunidade para investir de forma massiva em obras de infraestrutura que poderiam demorar até 20 anos para ser construídas. “O retorno econômico para o país é gigantesco. O que estamos montando são infraestruturas que vão alavancar o desenvolvimento do país por mais de uma geração, ou várias gerações”.
Quanto ao legado imaterial, o secretário destacou os investimentos feitos em segurança nas cidades-sede, que serão permanentes, a promoção da saúde por meio do estímulo à prática esportiva, e a melhor estruturação do esporte nas escolas. “As deficiências do nosso esporte de base se referem, sobretudo, às deficiências do esporte no sistema educacional brasileiro”, disse em coletiva na Embaixada do Brasil em Londres.
Fernandes destacou que faz parte da agenda olímpica “a massificação da prática esportiva” nas escolas, com investimento em infraestruturas esportivas. Segundo ele, um projeto de escolas olímpicas está sendo construído em conjunto com o Ministério da Educação, com um novo desenho das Olimpíadas escolares. “Há uma perspectiva de promoção do desenvolvimento nacional a partir desses dois megaeventos esportivos que é a verdadeira razão pela qual nós lutamos tão duramente para sediá-los no Brasil.”