Cultura Caponense – um preito de gratidão
Dar a conhecer aos meus generosos leitores o extenso currículo dessa mulher – dentre tantas formações – Mestre em História da Cultura Brasileira, Especialista em Patrimônios Culturais, seria narrar a sua própria existência, voltada inteiramente à Cultura.
Em 2005, Mariza Simon dos Santos publicou sua primeira relíquia para o patrimônio histórico-cultural deste Município: Origens de Capão da Canoa – 1920-1950. Incansável, não permitiu que suas forças se arrefecessem, até que fossem instituídos o Conselho Municipal de Cultura – COMUC – do qual foi a primeira Presidente – e, decorrência natural, a Feira do Livro de Capão da Canoa, da qual foi membro da Comissão Organizadora em cinco das suas edições.
Mulher de temperamento forte, ideias e opiniões definidas, jamais se posicionou “em cima do muro”. Daí porque a leitura de Origens de Capão transfigurou-se no libelo para mais outra incursão, isenta, imparcial e íntegra, na história desta cidade, retratada, agora, em Síntese da História da Cultura Caponense (1982-2012).
A obra não se resumirá, desta feita, a documentar os fatos que ocorreram nesses exatos 30 anos de emancipação política de Capão da Canoa, sobretudo, neles (fatos) subsidiados, para conceituá-los, analisá-los e, o principal, apresentar propostas que venham a consolidar o lugar que a cultura de uma região faz por merecer.
Por isso, mais do que nunca, a presença dos leitores, do povo e, acima de tudo, dos agentes políticos e empresariais de Capão da Canoa se configura no compromisso de honra, na noite desta sexta-feira, a partir das 18 horas, no saguão da Casa de Cultura Érico Verissimo, como reconhecimento à Mestra que não apenas adotou afetivamente, mas se reconhece como se dela fosse, desta Capão da Canoa que, finalmente, passa a ter a sua história documentada.
E, garanto-lhes, a Professora Mariza não irá parar por aí. Aguardem!