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Defesa Civil capacitará municípios para minimizar efeitos climáticos

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil inicia, em fevereiro, o projeto de capacitação de agentes municipais em todo o Rio Grande do Sul sobre os procedimentos a serem adotados em casos de desastres naturais, eventos adversos e situações de risco. Conforme informou, nesta quarta-feira (7), o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Joel Prates Pedroso, serão realizados 20 cursos, com carga de 36 horas, em 20 municípios.

A intenção é alcançar, ao final, a capacitação de 700 pessoas e a formação de técnicos em todos os 496 municípios do Estado. Os cursos começarão pelos litorais Norte e Sul, integrando as atividades do Verão Legal RS 2009, que conta com uma Casa da Defesa Civil em Capão da Canoa e outra na Praia do Cassino.

Segundo Prates, a realização do projeto segue uma determinação da governadora Yeda Crusius para que os municípios estejam mais bem preparados para atuar na prevenção de desastres e na redução dos efeitos causados por situações adversas, como estiagens, enchentes, vendavais, chuvas de granizo e incêndios, entre outros. A qualificação dos técnicos está prevista no Programa Estruturante Nossas Cidades, dentro do projeto Prefeitura Parceira, sendo uma das metas da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

“Todo o encarregado de Defesa Civil de cada município receberá treinamento capacitando esse técnico para que agilize os processos de decretação de situação de emergência, que exige uma série de procedimentos legais para liberação de recursos e de materiais”, destaca Prates, ressaltando que a capacitação servirá também para viabilizar a execução de projetos preventivos nos municípios, que é o foco de atuação da Defesa Civil.

Com a qualificação, os servidores poderão trabalhar junto aos planos diretores de seus municípios, evitando a concentração de residências em áreas de risco, como locais próximos a encostas e beiras de rios. “Queremos disseminar ainda mais o funcionamento da Defesa Civil, cujo trabalho é sistêmico, começando pelas residências, ruas, bairros e localidades até chegar ao Estado e à esfera federal”, finaliza.

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