Deputado Ciro Simoni destaca ofensiva contra gripe A
Conforme Simoni, o Ministério da Saúde foi sensível aos apelos dos Estados do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ampliando a vacinação para pessoas portadoras de doenças crônicas. “Em 2013, houve a ampliação de praticamente 1 milhão o número de vacinas em comparação a 2012 e neste ano, mais uma vez, foi atendida outra reivindicação dos estados do sul, que era a ampliação da vacinação para as crianças de seis meses até cinco anos incompletos”, destacou.
O ex-secretário da Saúde adiantou que este procedimento aumentará a barreira contra a transmissão viral dessa doença, especialmente porque nessa faixa de idade as crianças estão nas salas de aula e nas creches, locais com grande disseminação em função da pouca resistência das crianças a esses vírus. “O vírus influenza causa muitos problemas, mas essa transformação do vírus influenza, essa capacidade adquirida em 2009, fez com que houvesse um número muito significativo não apenas de infectados, mas de óbitos devido à dificuldade que as pessoas tinham em enfrentar esse vírus novo”, salientou. Relatou que o combate tem sido eficaz e no ano passado, com todos os cuidados adotados, foram registrados 58 óbitos por essa infecção e desde 2009 foi intensificada a luta para o Estado assumir uma posição de vanguarda, ampliando a vacinação.
Apelo
Simoni fez um apelo da tribuna para que a população procure os postos de vacinação para bloquear a infecção e, assim, garantir a vacinação de 35% da população, “o que é bastante significativo em termos de epidemiologia para alcançar um resultado satisfatório na prevenção dessa doença”. Pediu, também, que os deputados utilizem todos os espaços de comunicação para alertar a população sobre a importância da vacinação.
Durante sua intervenção, o deputado pedetista reiterou a importância da vacinação de todas as crianças de seis meses até cinco anos incompletos, das pessoas acima de 60 aos, das gestantes e parturientes que tiveram partos num período inferior a 45 dias, também os indígenas aldeados, as pessoas que trabalham na área da saúde que atendem a população, assim como pessoas que estão privadas de liberdade.
“São fatores importantíssimos que estão sendo levados em conta para que possamos enfrentar essa doença que, infelizmente, a cada temporada se revigora com uma mutação, a qual faz com que o vírus tenha mais capacidade de atingir as pessoas cujas defesas não estão devidamente reforçadas”, alertou.