Dilma defende liberdade de expressão como fundamental
O prêmio foi dado a 25 pessoas e entidades que se destacaram no combate a violações de direitos humanos. Um dos momentos tocantes da cerimônia foi quando a filha, Ana Clara, e a irmã, Simone, da juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto deste ano em Niterói (RJ), receberam das mãos da presidenta Dilma o prêmio na categoria Enfrentamente à Violência. A juíza, que atuava na comarca de São Gonçalo (RJ), desenvolvia um forte trabalho o crime organizado no Rio de Janeiro, foi morta a tiros, ao chegava em casa.
A presidenta destacou ainda que o prêmio é importante também por significar o reconhecimento do Estado ao trabalho dos defensores dos direitos humanos. “É o reconhecimento do Estado brasileiro, porque vocês não só consideram importante a letra da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas, mais importante ainda, vocês transformaram essa letra em realidade, transformaram o exercício dos direitos em algo tangível, em algo que afeta a vida e torna a vida, torna o nosso país mais civilizado, a nossa nação mais orgulhosa de si mesma.”