"Ela pode, sim, ter jogado o filho dela no rio vivo": Defesa de mãe de Miguel surpreende durante julgamento - Litoralmania ®
Foto: Juliano Verardi - DICOM/TJRS
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“Ela pode, sim, ter jogado o filho dela no rio vivo”: Defesa de mãe de Miguel surpreende durante julgamento

A defesa da mãe de Miguel, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, durante o júri onde ela e a madrasta são acusadas de matar o menino, de sete anos, trouxe uma nova perspectiva ao caso.

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A advogada Thais Constantin argumentou pela condenação da mãe por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar.

Um dos pontos centrais da defesa foi a dosagem do medicamento fluoxetina administrada ao menino, para a qual a mãe alega ter dado 30mg, metade da dose prescrita.

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A advogada apresentou a bula do medicamento em plenário, que indica a dosagem limite de 80mg para adultos e crianças, mencionando que casos de risco à vida devido à superdosagem são raros.

Thais Constantin também levantou dúvidas sobre a intenção de Yasmin em matar o filho, sugerindo que ela possa ter jogado Miguel no rio ainda vivo.

— Ele não morreu por conta do medicamento. E quando falei isso pra ela, ela se desesperou mais ainda, porque ela pode, sim, ter jogado o filho dela no rio vivo — afirmou Thais.

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"Ela pode, sim, ter jogado o filho dela no rio vivo": Defesa de mãe de Miguel surpreende durante julgamento

A defensora ressaltou que, apesar de Yasmin admitir a ocultação do cadáver, ela desejava que o corpo fosse encontrado.

A advogada explorou a história de Yasmin, desde a gravidez até ser expulsa de casa pelo pai após revelar seu relacionamento com outra mulher.

Thais negou que o menino sofresse torturas por parte da mãe e enfatizou sua preocupação com o filho, inclusive com tentativas de passar a guarda para a avó.

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Além disso, a defesa apontou problemas na investigação, como questões na cadeia de custódia das apreensões. Thais Constantin também fez referência a outras crianças vítimas de violência familiar, como Bernardo Boldrini, Isabela Nardoni e Henry Borel.

O julgamento continua e a defesa busca convencer os jurados de que Yasmin não teve intenção de matar o filho, mas sim cometeu um erro trágico que resultou na morte de Miguel.

Neste momento a defesa de Bruna faz as suas explanações.

O desfecho desse caso tão sensível continua a gerar comoção e debates sobre a violência infantil.

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Nesta sexta-feira (4), no Salão do Júri do Foro de Tramandaí, acontece o segundo dia do julgamento de Yasmin Vaz dos Santos e Bruna Nathiele Porto da Rosa, acusadas da morte de Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos.

Yasmin, mãe do menino, e Bruna, então companheira dela, respondem pelos crimes de tortura, homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.

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