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Embaixador diz que pretende aprofundar parceria EUA-Brasil

O novo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, chegou hoje (8) pela manhã a Brasília.

Bem-humorado e em um português fluente, ele agradeceu a presença da imprensa que o aguardava e disse que é um prazer estar de volta ao Brasil, onde serviu de 1989 a 1992.

Shannon afirmou que se esforçará para aprofundar as relações com o governo brasileiro e elaborar uma agenda comum Brasil-Estados Unidos para o Século 21.

“É um grande prazer estar de volta aqui no Brasil. É um país muito importante para nós. Vamos começar a trabalhar hoje (sexta-feira), aprofundando a parceria para o Século 21″, disse o embaixador norte-americano.

A ideia do diplomata é entregar os documentos ao Itamaraty ainda hoje.

Por quase oito meses, o Senado norte-americano protelou a aprovação do nome de Shannon por falta de consenso entre republicanos e democratas.

Shannon foi indicado pelo presidente Barack Obama ainda quando ocupava a Subsecretaria do Departamento de Estado para as Américas. A indicação ocorreu em maio do ano passado, mas só em 24 de dezembro de 2009 houve a aprovação.

Shannon vai apresentar suas credenciais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias, mas ainda não há data definida. Para o governo brasileiro, a escolha de seu nome para comandar a Embaixada dos Estados Unidos é motivo de comemoração, já que Shannon é um dos melhores representantes da diplomacia norte-americana.

Com uma extensa carreira diplomática, Shannon foi assistente da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Ele passou também pelas embaixadas da Venezuela – país que mantém uma tensa relação com os Estados Unidos – e África do Sul – exatamente no período das negociações pelo fim do apartheid (regime de segregação racial).

Até novembro de 2009, Shannon ocupava o cargo de subsecretário do Departamento de Estado para as Américas. A controvérsia em torno de sua indicação foi causada pelas divergências da política interna norte-americana. Os vetos ao seu nome – que foram retirados posteriormente – foram dos senadores republicanos Jim DeMint e George LeMieux.

Tanto DeMint quanto LeMieux discordavam das posições assumidas por Shannon na condução das negociações dos Estados Unidos para buscar um acordo pelo fim da crise política em Honduras. Os norte-americanos foram responsáveis pela intermediação de um acordo para que o presidente deposto hondurenha, Manuel Zelaya, retornasse ao poder. O acordo não foi efetivado.<!– .replace('

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