Emprego na indústria tem maior alta desde maio de 2004

O nível de emprego na indústria brasileira subiu pelo terceiro mês consecutivo. Em setembro, ele apontou alta de 1% ante o mês anterior, na série livre das influências sazonais. Foi a maior taxa de crescimento desde maio de 2004 (1,1%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a igual mês do ano anterior, o emprego apresentou crescimento de 2,8%. No ano ele atinge alta de 1,7% e no acumulado dos últimos 12 meses, 1,4%. No terceiro trimestre, o crescimento registrado foi de 2,3% em relação ao mesmo período de 2006 e de 1% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

Segundo o IBGE, a evolução positiva dos índices do emprego na indústria ao longo deste ano reflete o maior dinamismo da atividade produtiva.

No confronto com setembro de 2006, o contingente de trabalhadores cresceu em 11 dos 14 locais pesquisados.

Setorialmente, os maiores impactos positivos, na média nacional, vieram de alimentos e bebidas (4,2%), meios de transporte (10,5%) e máquinas e equipamentos (9,6%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-9,3%) e madeira (-6%) foram as maiores contribuições negativas.

Por região, São Paulo (4,4%), Paraná (4,8%) e Minas Gerais (2,7%) foram os Estados que mais influenciaram o resultado geral. Na indústria paulista, o setor de máquinas e equipamentos (11,1%) foi o que exerceu a maior contribuição.

O segmento de meios de transporte foi o principal responsável pelo aumento do emprego nas industrias do Paraná e de Minas Gerais, com acréscimos de 32,5% e 15,9% respectivamente.

A principal influência negativa veio de Pernambuco, com queda de 4,8% na geração de emprego na indústria. O setor de alimentos e bebidas (-5,8%) exerceu a principal influência negativa no Estado.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em setembro aumentou 1% em relação a agosto –segundo avanço consecutivo, acumulando ganho de 1,3% entre julho e setembro. Na comparação com setembro de 2006, a taxa teve crescimento de 2,2%, completando uma seqüência positiva de 16 meses consecutivos. No acumulado do ano, o crescimento foi de 1,4%.

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