Escolas Estaduais querem equipe multidisciplinar em SAP
A diretora da Escola Estadual Gregória de Medonça, Lucy da Silva Ribeiro disse que precisam de um atendimento como o do CAE – Centro de Atendimento Educacional, recentemente implantado pela prefeitura e que atende estudantes da rede municipal.
O grupo relatou que as instituições de ensino do Estado necessitam contar com profissionais especializados, como psicólogo, neurologista, assistente social, fonoaudiólogo, entre outros, capazes de ajudar o aluno que tem problemas de aprendizado.
A secretária Josélia falou sobre “a longa jornada até finalmente termos o CAE. Foram anos de estudo e hoje ele está funcionando, mas ainda com muita dificuldade de atender toda a demanda da rede municipal. Um dos principais limitadores é a forma de contratação de profissionais, que não são da área da educação, por isso, firmamos uma parceria com as secretarias municipais da saúde e assistência social para disponibilizar esse atendimento especializado.”
A coordenadora Leni Terezinha confirmou a mesma dificuldade e ficou encarregada de discutir com a Coordenadoria Regional de Saúde a possibilidade de contratação dos profissionais para as escolas, seguindo o exemplo do município de Santo Antônio.
O prefeito Daiçon disse que a Prefeitura pode oferecer o espaço e o Estado contratar os profissionais e lembrou que o CAPS possui atendimento à saúde mental e está aberto a população.
“Hoje é o que podemos oferecer. Não podemos diferenciar o aluno por ser do Estado ou do Município. Todos são patrulhenses, mas é preciso esclarecer que Município e Estado recebem os mesmos valores para manter os alunos nas suas redes. Hoje fizemos o transporte dos alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental da rede estadual, que não é nossa obrigação, é do Estado, mas fizemos isto porque acreditamos que é um investimento e não um custo. Da mesma forma, temos um convênio com a associação dos estudantes universitários, onde pagamos 30% do custo da passagem para universidades fora de Santo Antônio, ou seja, tratamos a educação como um todo.”
O secretário Marco Aurélio Alves disse que com os programas de turno inverso realizados nas escolas da rede municipal, como o Mais Educação e o Escola que Faz, que atendem os alunos em turno inverso, existe uma tendência de sobrarem vagas no Programa Pé Quente, que também é realizado no horário oposto ao das aulas. “Com isso poderemos disponibilizar vagas no Pé Quente aos alunos de escolas estaduais em 2012”, disse o secretário.
A conselheira tutelar Marilete Gil Pereira também participou da reunião.