Estado acena com diálogo para negociar propostas do magistério
Para 2010, estão previstos investimentos totais de R$ 3,5 bilhões pelo Governo, em diferentes setores. No montante superior a R$ 1 bilhão previsto para obras rodoviárias, estão incluídos R$ 700 milhões do Fundo de Equilíbrio Previdenciário (FE-Prev), que foi liberado para uso em estradas pela Assembleia Legislativa. O projeto foi sancionado por Yeda em dezembro de 2009. “Queremos ter a melhor infraestrutura do País”, explicou. De acordo com Yeda, o Governo poderá fazer uma nova edição do Programa Estruturante Duplica RS e do Projeto O Estado na Estrada para que a Região Metropolitana e a Serra tenham condições de receber qualquer seleção durante a Copa do Mundo 2014, além de melhorar a qualidade de vida da população.
A governadora destacou a relação com os municípios gaúchos, e anunciou: “Este ano, vamos dar início a todos os acessos municipais”. Citou também investimentos em saúde, irrigação, agricultura e saneamento básico. “Estamos governando para os cidadãos, com transparência e compromisso”, enalteceu. Ao lembrar das estagnações econômica e na qualidade de vida dos gaúchos, quando assumiu o Estado, Yeda disse que buscou a reestruturação do RS, com a construção de um orçamento realista, redução da dívida pública e retomada sustentável dos investimentos. Frisou ainda o contrato com o Banco Mundial e o pagamento em dia dos fornecedores.
“Tomamos a decisão política de fazer do Rio Grande do Sul um Estado autônomo para o financiamento do seu desenvolvimento.” Com a prática da gestão, o Governo conseguiu reduzir, por exemplo, a dose da vacina contra a Febre Aftosa de R$ 1,10 para R$ 0,56. “O futuro é melhorar a qualidade de vida, ter perspectivas de crescimento sustentável, investir no serviço público e trazer mais recursos privados”, explicou. “Queremos ter o melhor em segurança, em saúde e em educação. Vamos disputar a liderança econômica e política no cenário nacional”, concluiu.
Segundo o presidente do Sicepot, engenheiro Athos Cordeiro, a sociedade exigia uma mudança de paradigmas da administração estadual, com o cumprimento de contratos firmados, principalmente em relação às empresas contratadas para obras de infraestrutura. Ele lembrou que a gestão de Yeda só firma compromissos que, efetivamente, tem condições de pagar. “A senhora teve o grande mérito de enfrentar todas as dificuldades e conseguir fazer o ajuste fiscal. Isso é fundamental para o desenvolvimento do Estado”, afirmou. “O Estado está em posição diferenciada. Vai ser o ano de maior investimento da história do Rio Grande do Sul no setor de estradas”, completou.