Um estudo da Fundação Getúlio Vargas aponta que Nova Alvorada, no Rio Grande do Sul, é a terceira cidade mais rica do Brasil, com uma renda média por habitante de mais de R$6 mil reais.
O estudo destaca a disparidade econômica dentro do estado, com cidades como Tunas enfrentando dificuldades econômicas.
Com uma população de cerca de 3,7 mil habitantes, Nova Alvorada surpreende com uma renda média por habitante de mais de R$6 mil reais.
Os dados, compilados no “Mapa da Riqueza”, basearam-se nos números do Imposto de Renda de 2020, considerando a renda proveniente de ganho de capital.
Entre as maiores rendas por habitante do país, Nova Alvorada ficou apenas atrás de Aporé (GO), com uma renda per capita de R$8.109, e Nova Lima, em Minas Gerais, que lidera com R$8.897 por habitante.
Em comparação com outras cidades, a renda média de Nova Alvorada impressiona. Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, registra uma média de apenas R$3.775 por habitante, aproximadamente 40% menor do que a registrada na pequena cidade do interior gaúcho.
A importância desse dado também ressalta o panorama econômico do Rio Grande do Sul como um todo. Apesar de Porto Alegre ser a segunda cidade mais rica do Sul do país, ficando atrás apenas de Florianópolis (SC), Nova Alvorada se destaca como uma potência econômica em nível nacional.
Por outro lado, o estudo também revela a disparidade econômica dentro do próprio estado. Enquanto Nova Alvorada brilha com sua renda média impressionante, Tunas, outra cidade localizada no norte do Rio Grande do Sul, enfrenta dificuldades econômicas, com uma renda per capita de apenas R$176,73.
O “Mapa da Riqueza” elaborado pela FGV tem como objetivo avaliar a desigualdade social no Brasil.
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