Família de bailarino morto critica “descaso” de Joelma

A família do bailarino Frank Maia Viana, morto na segunda-feira depois de cair de uma sacada de hotel, decidiu se manisfestar contra a vocalista Joelma, da Banda Calypso. Os parentes dizem que, mesmo depois de quatro anos de convivência com Frank, a cantora não ligou para dar apoio à mãe do rapaz.

Por meio de sua produção, a Banda Calypso diz que “tudo o que estava ao alcance da medicina foi feito”. “Não economizamos esforços nem dinheiro. O lado psicológico também foi dado”, diz uma assessora.

Mas Alessandro Viana, irmão do bailarino, discorda. “Ela só ligou depois do enterro. Não foi ela quem avisou do acidente, nem falou no velório”, disse. “Depois, a Joelma disse à minha mãe que não tinha condições psicológicas de ligar. Mas fez shows por aí”, continua.

Financeiramente, segundo Alessandro, todo o atendimento foi prestado. “Faltou o essencial. Estamos sentidos. Há um produtor do grupo conosco. Antes foi o empresário. Mas minha mãe precisava é de uma ligação da Joelma”, reclama o rapaz.

Segundo ela, Joelma tinha um compromisso que não podia ser desmarcado, por isso não compareceu ao velório e ao enterro de Frank. “Além disso, ela quer lembrar dele feliz e sorridente. Não em um caixão”, explica a assessora.

A família do rapaz pediu, esta semana, que todos os shows da Calypso marcados até domingo fossem cancelados. No dia, será celebrada a missa de sétima dia do rapaz. “O empresário já avisou que não dá para fazer isso. Os shows vão seguir”, lamenta Alessandro.

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