Famílias: pai e filho
Assim era o convívio de um garotinho com seu pai. Ele tinha por costume procurar o pai, em seu gabinete de trabalho, cada vez que precisava de auxílio, um brinquedo quebrado ou outro probleminha qualquer. O garotinho batia a porta do gabinete e o pai sempre o recebia. Com jeito e amor resolvia tudo, pois considerava prioridade ouvir o seu filho, consolar e ajudá-lo a superar seus temores e dúvidas.
Certo dia, o pai estava com muito trabalho. Aquelas batidinhas leves, tão conhecidas, vieram interromper sua concentração. Amorosamente atendeu-o, perguntando-lhe o que desejava desta vez.
-“Nada papai, eu só quero ficar aqui contigo, perto de ti”, foi a resposta, e sentou-se a um canto, contentando-se em observar, em silêncio, o seu pai. Nada era mais importante para o garotinho, do que o amor do pai.
Este pai, que sabia como distribuir seu precioso amor paterno, com seu exemplo estava moldando a personalidade em formação do seu filho. Estava ensinando a valorizar a vida familiar.
E você? Tem tempo para ouvir e ajudar seu filho? De falar com ele? Se você não considerou até agora como prioridade abrir intervalos em seu trabalho para ocupar-se com seu filho, ainda é tempo de dar meia volta: ele está lá, aguardando-o.
Nada torna uma criança mais feliz, do que sentir-se ligada, intimamente, a seus pais. Este garotinho, com certeza, será um pai amoroso e compreensivo, pois cresceu envolvido pelo amor de seu pai, amoroso e compreensivo.
Que tal seguirmos este exemplo?