Farc oferecem trégua para eleições presidenciais
O comunicado, assinado pelo chefe da guerrilha, Rodrigo Londoño, o Timochenko, diz que “todas a unidades estão cientes da suspensão das ações ofensivas contra as forças inimigas [Estado colombiano] e contra a infraestrutura estatal durante o período fixado”.
A iniciativa é considerada um “gesto de boa vontade”, e é a segunda vez, em 50 anos, que uma trégua eleitoral é adotada. No primeiro turno das eleições, em 25 de maio, as Farc e o Exército da Libertação Nacional (ELN), promoveram um cessar-fogo conjunto.
No comunicado, as Farc reiteram o desejo de terminar o conflito. “Por obra da paz, a Colômbia pode ser um país extraordinário, vale a pena considerar esta possibilidade”, afirma a declaração.
Para o segundo turno, as Farc não anunciaram apoio formal ao presidente Juan Manuel Santos, candidato à reeleição contra o opositor Óscar Zuluaga, do Centro Democrático. A guerrilha negocia com Santos o fim do conflito armado, em um adiantado processo de negociação. As pesquisas de intenção de voto indicam empate técnico entre os candidatos.