Colunistas

Fome física e emocional – Psicóloga Marisele Souza

Fome física e emocional - Psicóloga Marisele SouzaVamos falar sobre fome? Você tem fome de que? Você sabe quando sua fome é realmente verdadeira ou quando ela é emocional?

A obesidade aumentou em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, trazendo riscos a saúde e enfermidades como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças de pele. Isso pode estar acontecendo por causa do sedentarismo, ingestão de alimentos inadequados, que contenham gordura, açúcar e sal. Servindo de alerta a toda população para repensarmos nossos hábitos.

Além dos prejuízos físicos, existe também as questões psicológicas, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, transtornos alimentares e imagem distorcida de seu próprio corpo. Essas questões psicológicas podem contribuir para compulsões alimentares, que é aquela vontade de comer muito e principalmente doces e gorduras, podendo contribuir para prejuízos nos relacionamentos, isolamento social, evitando encontrar-se com familiares, amigos, conhecidos e relacionamentos íntimos por vergonha do próprio corpo.

Nem sempre comemos porque temos fome. As vezes comemos para encobrir alguma emoção, carência, frustração, estresse, tristeza, luto, sentimentos negativos, a ansiedade… tentando enterrá-los com refeições pouco saudáveis que a longo prazo farão com que se sinta pior que antes. Alguns exemplos são, comer mesmo quando não está com fome ou quando já está satisfeito, come para se sentir melhor emocionalmente, se sente aliviado depois de comer, recompensa-se com comida, sente que a comida o faz se sentir seguro e não tem controle em relação ao alimento.

Diante do nosso estilo de vida, corrida, compromissos e responsabilidades tanto no trabalho quanto familiar, que nos geram tantas emoções e as vezes negativas, procurar identificar que situações e sentimentos estão influenciando na alimentação, quais são os gatilhos, será importante. Para isso, uma dica legal é utilizar um diário, com anotações da alimentação e se questionar, porque comeu. Identificando a emoção que estava sentindo. Buscar outras atividades que possam trazer essa sensação de bem estar, também é importante.

Então, a fome emocional é súbita, vem de repente e com vontade de comer algum alimento específico e compulsivamente. Já a fome física/real, vai surgindo devagar e acaba quando é ingerido algum alimento.

Psicóloga Marisele Souza

Atendimento:

Personal Med – Avenida Getúlio Vargas, 1010, centro, Osório/RS.

Telefone: 51 3148-0101.

WhatsApp: 51 8203 9902.

Comentários

Comentários