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Força-tarefa promove aumento de 66% nos esclarecimentos de homicídios em junho

A força-tarefa da Polícia Civil, criada em 1º de junho deste ano, promoveu um aumento global de 66% no esclarecimento de homicídios no Rio Grande do Sul. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a elevação chega a 492%. Os resultados preliminares foram apresentados nesta quarta-feira (4) ao governador Tarso Genro pelo chefe de Polícia, Ranolfo Vieira Júnior, no Palácio Piratini.

A ação, com duração prevista de 120 dias, engloba nove municípios onde se concentram cerca de 60% dos assassinatos no Estado: Gravataí, Alvorada, Viamão, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas e Porto Alegre. A força-tarefa da Polícia Civil conta com apoio do Ministério Público e é uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública, que também promove a força-tarefa da Brigada Militar, voltada ao policiamento preventivo e ostensivo.

Em Caxias do Sul, o índice de esclarecimentos de homicídios em junho de 2012 foi de 91%, com uma variação de 1.452% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em Guaíba, o esclarecimento foi de 60%, com variação de 260%. Em Gravataí, 100% dos homicídios foram esclarecidos, apresentando elevação de 300%. Alvorada chegou a 44% dos homicídios esclarecidos na comparação com o ano passado.

Em Viamão, o índice ficou em 75% no mês e a variação foi de 575% comparativamente a junho de 2011. Já em São Leopoldo 44% dos casos foram esclarecidos no último mês. Novo Hamburgo teve um índice de 50% de esclarecimento, com uma variação de um ano para outro de 83%. Em Passo Fundo foram esclarecidos 85% dos crimes de homicídio e, em Pelotas, 57% foram solucionados, com 128% de variação na comparação entre os meses de junho de 2011 e 2012.

Porto Alegre não teve dados relacionados no levantamento preliminar, pois já possui duas delegacias especializadas em homicídios, ambas ligadas ao Departamento de Investigações Criminais (Deic), que contam com estrutura própria (efetivo e material) e que não utilizaram, neste primeiro momento, agentes provenientes do interior do Estado na força-tarefa.

A iniciativa prossegue nesses municípios, com a intenção de aumentar ainda mais os índices apresentados. Segundo o chefe de Polícia, a meta é dar “uma pronta resposta à sociedade com a elucidação dos crimes ocorridos e possibilitar a punição do indivíduo pelo Estado. Angariando elementos de autoria e materialidade para a condenação do infrator, atendemos à função principal da Polícia Civil, que é a investigação criminal qualificada”.

Concluído o prazo inicial da atuação da força-tarefa, a Chefia de Polícia pretende lotar servidores para substituir os policiais que vieram do Interior. A intenção é dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado.

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