Gate realiza ação simulada em Capão da Canoa
A iniciativa foi narrada pela assessoria de comunicação da Operação Golfinho e contou com o apoio da banda da BM. Conforme o comandante da operação, capitão Rodrigo Schoenfeldt, a ação, denominada Assalto Tático para Libertação de Reféns, serve para mostrar à população que a Brigada Militar está preparada para atuar em ocorrências de alto risco, tanto no litoral, quanto em todo o Rio Grande do Sul.
Descrevendo a simulação, o capitão explicou que, em um caso real, haveria um isolamento maior para evitar que pessoas entrassem na área de tiro. Depois, se iniciaria uma negociação com o sequestrador tentando persuadí-lo a se entregar. Finalmente, caso não existisse condição de diálogo, ocorreria a invasão do ônibus e a libertação dos reféns. “Nosso objetivo é neutralizar a ação agressora do indivíduo. Só em caso extremo, quando ele tenta atirar contra reféns ou integrantes do Gate, aí sim são usadas armas letais.”
O Gate completou 19 anos em 2009. O Grupo foi criado através do decreto estadual de número 33.512, de 3 abril de 1990 e se constitui na alternativa mais especializada da Brigada Militar para atuar em missões de alto risco. Ele possui recursos diferenciados nas alternativas de assalto tático, tiro de precisão, emprego de munições menos letais e do cão de assalto. Desde a sua criação realiza intervenções policiais nos casos de ocorrências com tomador de refém, refém localizado, psicopata armado, artefatos explosivos e rebeliões nas casas prisionais.
Composto por profissionais formados em cursos realizados pela própria BM, o Gate se baseia nas mais modernas técnicas e táticas, seguindo a doutrina internacional inerente aos grupos de operações especiais. O Grupo também forma operadores especiais de outros estados da Federação, além de integrantes das Forças Armadas, como Força Aérea Brasileira, estados do Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Distrito Federal.