A superintendente em exercício dos Serviços Penitenciários divulgou neste sábado que cerca de 15 presos do regime semiaberto usarão a partir do início de março as tornozeleiras que servem para monitorá-los. Mônica da Silva destacou que a medida será colocada em prática em caráter experimental.
Segundo Mônica, o objetivo é fazer ajustes conforme a realidade prisional, como por exemplo o alcance dos equipamentos. Antes dos presos, cinco tornozeleiras serão testadas por uma semana já na próxima quinta-feira em cinco agentes penitenciários. Além disso, foram feitos anteriormente outros três testes com empresas diferentes. A Susepe aposta que a parceria com uma empresa de São Paulo será fechada.
O deputado estadual Giovani Cherini, autor da lei que prevê o uso desses equipamentos no regime semiaberto, disse que essa medida poderá abrir vagas para presos mais perigosos e aliviar cadeias superlotadas. A superintendente em exercício da Susepe ainda avalia o número de apenados que usarão em definitivo as tornozeleiras. Isso depende da verba e do valor para a contratação do serviço realizado pela empresa responsável.