O governo do Rio Grande do Sul prorrogou o estado de emergência em saúde animal para enfrentamento da influenza aviária de alta patogenicidade.
O Decreto 57.439/2024, publicado no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (22/1), estende a vigência da medida até 22 de julho de 2024.
A emergência zoossanitária foi inicialmente declarada em julho de 2023, com validade de 180 dias.
O levantamento da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) indica que o estado está há 41 dias sem registro de mortalidade de animais, principalmente mamíferos aquáticos, que foram os últimos focos da gripe aviária.
Não há registros da doença na avicultura comercial ou de subsistência.
A prorrogação segue a orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária, que também estendeu o estado de emergência em todo o território nacional por mais 180 dias.
A manutenção da emergência zoossanitária permite agilizar questões administrativas e jurídicas para aquisição mais rápida de equipamentos e produtos quando necessário, bem como o acesso a recursos disponíveis para o combate à doença.
O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes, destaca que a prorrogação auxilia e prioriza as ações de controle da doença.
Ele ressalta que, apesar da redução dos registros de mortalidade de animais silvestres, o Serviço Veterinário Oficial permanece em alerta, monitorando a influenza aviária em todo o estado e realizando ações de vigilância e educação sanitária.
A avicultura, representando o maior valor bruto da produção agropecuária do Rio Grande do Sul, reforça a importância da manutenção da vigilância e medidas preventivas para proteger o setor e a saúde animal no estado.
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