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Hepatite B: mais de 70 milhões foram vacinados desde 1998

Levantamento do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde indica que 71,3 milhões de pessoas foram vacinadas contra a hepatite B entre 1998 e julho deste ano. O número representa 75,3% da população com idade até 29 anos. A meta do governo é ultrapassar 95% de cobertura até 2015.

A pasta destacou que a vacina é a melhor forma de prevenir a doença e é recomendada para pessoas até 29 anos, profissionais de saúde e populações consideradas vulneráveis, como profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas.

No caso de recém-nascidos, a orientação é que a primeira dose seja administrada logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver a doença, a criança deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B também nas primeiras 12 horas de vida. O medicamento serve para evitar a transmissão de mãe para filho.

Dados do ministério indicam que, no Brasil, a doença é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição sorológica e só percebe que está doente quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado.

Saiba quem pode se vacinar contra a hepatite B no Sistema Único de Saúde (SUS):

– População em geral com idade até 29 anos.

– Profissionais das seguintes áreas: bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; profissionais envolvidos em atividade de resgate; carcereiros de delegacias e penitenciárias; profissionais de saúde; manicures, pedicures e podólogos; profissionais do sexo; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; e caminhoneiros.

– Populações em situação de vulnerabilidade, como gestantes (após o primeiro trimestre de gravidez); populações indígenas; usuários de drogas injetáveis e inaláveis; lésbicas, bissexuais e transgêneros; homens que fazem sexo com homens; vítimas de abuso sexual; vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção pelo vírus da hepatite B; pessoas reclusas (populações de presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, Forças Armadas etc.); pessoas em convívio domiciliar contínuo ou que mantêm relações sexuais com portadores do vírus da hepatite B; doadores de sangue; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea; doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou pessoas que já realizaram mais de uma transfusão de sangue; populações de assentamentos e acampamentos.

– Pessoas com as seguintes doenças: fibrose cística (mucoviscidose); doença autoimune; doenças sexualmente transmissíveis (DST); doenças do sangue; hemofilia; hepatopatias crônicas; hepatite C; imunodeprimidos; nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica; asplenia anatômica (ausência de baço) ou funcional e doenças relacionadas.

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