Homem que matou morador em situação de rua a chutes, pisões e socos será julgado no RS
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Homem que matou morador em situação de rua a chutes, pisões e socos será julgado no RS

Rio Grande do Sul? Às 9h desta terça-feira, 20 de junho, começará, no salão do júri da Comarca de Vacaria, o julgamento de um homem de 32 anos denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por matar um morador em situação de rua a chutes, pisões e socos por puro exibicionismo em 2022.

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O réu, que está preso, responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

Conforme o promotor de Justiça Damasio Sobiesiak, que atua no caso, não haverá testemunha em plenário. Após o interrogatório do réu, MPRS e defesa terão 1 horas e 30 minutos cada para se manifestarem. Se tiver réplica e tréplica, o tempo será de 1 hora para cada parte.

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As agressões foram cometidas por volta das 5h20 do dia 20 de fevereiro de 2022 na Rua Marechal Floriano, Centro de Vacaria, quando o réu “agiu com crueldade manifesta e intensa maldade, agredindo com violência extrema uma pessoa completamente incapaz de se defender”.

O promotor conta que a Brigada Militar foi acionada via rádio para comparecer ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira na manhã do crime, porque uma pessoa deu entrada em estado gravíssimo.

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Então, uma equipe de policiais se deslocou até a casa de saúde e recebeu informação de que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou atendimento a um homem que apresentava fratura no crânio e hemorragia.

A vítima era André Roberto Girardi de Lima, então com 48 anos, que, segundo testemunhas, havia sido agredida gratuitamente.

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Conforme os relatos de amigos do agressor, o réu disse que queria mostrar para eles “como é que se mata uma pessoa”.

Ao encontrarem a vítima, que vivia em situação de rua, o acusado, imediatamente, passou a desferir socos, pisões e chutes, especialmente na cabeça e na face, após André pedir um cigarro.

O morador em situação de rua estava sob efeito de álcool, e as agressões violentas se repetiram inclusive com a intervenção de testemunhas. Não cessaram nem mesmo depois de a vítima já estar caída no meio da rua, sem qualquer reação. André teve múltiplas lesões, fraturas e “hemorragia no crânio”.

Morreu no dia 7 de março de 2022.

MP RS

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