Honda vai produzir energia eólica em Xangri-Lá
Após a entrada em operação do parque eólico, a Honda deixará de emitir cerca de 2,2 mil toneladas de CO2 por ano, o que representa aproximadamente 30% do total gerado pela fábrica, que possui capacidade instalada para a produção de 150 mil carros por ano.
O governador Tarso Genro ressaltou que o anúncio é mais um passo na consolidação da Política Industrial do Estado, que tem a geração eólica como um dos 22 setores estratégicos. “Estamos muito orgulhosos da presença da Honda, que entre mais de 30 lugares escolheu nosso Estado para o investimento, e queremos que não pare por aqui, mas que a empresa olhe ao redor e pense grande.”
Segundo o titular da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, o investimento da Honda se alinha à Política Industrial do Rio Grande do Sul. “Avançamos para nos tornarmos um dos maiores polos de energia eólica do país. Estamos certos de que não será o único investimento do grupo em nosso Estado”.
Carlos Eigi Miyakuchi, presidente da Honda Energy do Brasil, subsidiária do grupo criada especialmente para operar o parque eólico de Xangri-lá, destaca que partir de setembro de 2014, quando o parque entrar em operação, as emissões de CO² serão reduzidas de 2,2 mil a 3 mil toneladas por ano. “O parque eólico foi antecedido de diversos meses de estudo e faz parte das ações desenvolvidas pela Honda para contribuir com a sociedade brasileira, através de produtos e processos mais amigáveis”, destacou.
A iniciativa representa o primeiro investimento da Honda no mundo em uma estrutura para suprir a demanda de energia de toda uma unidade fabril. A cidade de Xangri-lá foi escolhida pela equipe de sustentabilidade da Honda Automóveis do Brasil, após visitas a quase 30 locais, por sua logística privilegiada, disponibilidade de ventos, infraestrutura já instalada, além de rede de transmissão e subestação a 1 quilômetros do parque eólico.