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Imperador do Japão vai à TV para tentar acalmar população

Em cadeia nacional de televisão, o imperador do Japão, Akihito, afirmou hoje (16) aos japoneses que está “profundamente preocupado” com as consequências dos acidentes nucleares na Usina de Fukushisma. Akihito disse estar rezando pela segurança de todos. O pronunciamento ocorreu cinco dias depois do pior terremoto da história japonesa – de magnitude 9 graus na escala Richter – seguido de tsunami, vazamentos e explosões nucleares.

“Neste momento toda a nação trabalha em operações de socorro”, disse Akihito, que é o chefe de Estado do Japão. “A população foi forçada a se movimentar em condições extremamente difíceis de frio, de falta de água e de combustível”, afirmou ele. “Não posso deixar de rezar para que o trabalho dos socorristas progrida rapidamente e que a vida das pessoas melhore.”

Ignorando as divergências políticas que separam chineses e japoneses, centenas de monges budistas rezaram hoje em um templo de Pequim, na China, pelas vítimas do terremoto, do tsunami e dos acidentes nucleares no Japão. O país ocupou parte da China durante oito anos, até ao fim da 2ª Guerra Mundial, sendo responsável por um massacre, em 1937, que causou cerca de 300 mil mortes.

O ritual, que reuniu monges de seis templos de Pequim, foi conduzido pelo presidente da Associação Budista Chinesa, mestre Chuanyin. “Nunca esqueceremos a ajuda e o apoio que os budistas japoneses nos deram durante o sismo de Wenchuan [em maio de de 2008]”, afirmou Chuanyin.

Há dois dias, o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, lembrou o apoio do governo do Japão aos chineses quando houve o terremoto na região de Sichuan (na China). “A China também é um país propício a desastres tectônicos. Compreendemos plenamente o que o povo japonês está a sentir”, disse Jiabao.

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