Inadimplência do consumidor volta a subir
Os economistas da Serasa Experian acreditam que o consumidor teve mais dificuldade em pagar os débitos em dia por causa da sequência de elevações das taxas de juros e o consequente aumento do custo financeiro das dívidas.
As dívidas não bancárias (assumidas por meio dos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) aumentaram 4,6%. Os atrasos no pagamento aos bancos cresceram 0,9%. Em relação aos títulos protestados foi constatada alta de 2,6%. Já no caso dos cheques sem fundos houve queda de 8,5%.
No acumulado de janeiro a novembro, comparado a igual período do ano passado, o valor médio das dívidas não bancárias recuou 3,9%, passando de R$ 330,84 para R$ 317,92.
Também houve queda na quantia referente aos títulos protestados (- 4,2%). O valor devido aos bancos e não quitado no prazo nesse período avançou 0,9%, de R$ 1.299,87 para R$ 1.311,75. A soma em atraso que mais cresceu foi a de cheques sem fundo (8,2%): atingiu R$ 1.646,67 ante R$ 1.521,27.